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segunda-feira, 30 de março de 2015

Especial - National Kid e sua influência.


Hei, sono na wa kido - Hei, Nationaro Kido, Bokura no Kido - Kido! - Nationaro Kido. Há, como não se viciar na música de abertura do National Kid, um dos primeiros Tokusatsus a passar no Brasil na década de 50 e a quarta série da nossa querida Toei, ( se não me falhe a memória, qualquer coisa me corrijam ) tudo foi iniciado com a parceria entre a Toei e a extinta marca de eletrodomésticos chamada de ( National Eletronics ), que por sua vez pretendia desenvolver um garoto propaganda voltado para o público mais infantil. A proposta foi enviada para a Kodansha, que é uma editora de mangás, até bastante renomada, neste período, Daiji trabalhava na revista Vokura, que na qual ele fez alguns mangás para a divulgação do National Kid ( não sei bem sé um mangá ou se é algum cartaz ilustrativo só para divulgar a série ) então enviado a proposta, a editora aceitou e foi desenvolvida pelo o editor Daiji Kazumine, que buscou inspiração no personagem super famoso que é o Superman. Curiosamente, o Daiji seria responsável pelo o roteiro de Spectreman. Entre tudo isto, os executivos da Toei e da National Eletronics, notaram que podia ser desenvolvida uma série de tokusatsu, com atores reais. (E se pode notar os produtos da National na série). E assim foi criado o nosso herói que na onde nós brasileiros nem imaginávamos o que era tokusatsu e nem imaginávamos o que era National Kid, que depois de alguns anos viria para o nosso país. National Kid foi ao ar aqui no Brasil em 1964 até o inicio dos anos 70, foi exibido pelas as emissoras ( TVs Rio, Globo e Record ) mas antes de falar sobre o National Kid aqui no Brasil, vamos voltar um pouco antes e ver como foi National Kid na sua terra natal.
Este é Daiji Kazumine foi ele quem fez o Designer do National Kid, e anos mais tarde iria ser um dos roteiristas de Spectreman.










A década de 50 não foi precisamente uma época de ouro para o povo japonês, mas precisamente para a juventude. Naquele ano, a maioria dos japoneses não tinham televisão como se pode notar no episódio da ( Invasão dos Venunsianos ) a notícia é dada pelo o rádio, pois a televisão só se popularizou no país na década de 60, mais ou menos em 1964, perto das olimpíadas de Tokyo. Lembrando que mesmo a Matsushita, a fabricante da linha National, que patrocinou a série, não fabricava aparelhos de TV na época. Para você ter uma ideia do que era, até o tradicional Koohaku Utagassen ( festival de música japonesa ) foi transmitido sempre na virada do ano pela a TV NHK, em 59 ainda não era televisionado e sim transmitido pelo o rádio. A segunda guerra mundial terminou em 1945 e o Japão estava em fase de construção, e apesar do país ter sinais de avanço industrial, tudo estava encaminhando para o Japão se tornar uma potência mundial. Uma coisa que é para se pensar é que na própria série, os alunos do professor Massao Hata ( que na verdade é o National Kid ) são intoxicados por uma água contaminada e rapidamente são hospitalizados, e quem é chamado para ver a condição das crianças é o professor Massao, e não os país das crianças ou parentes. Imagino eu, que aquelas crianças eram órfãs isso vem que, o fato de que está geração do autor Daiji Kazumine viu de perto as consequências da pós-guerra. Acredito que a sua atuação fraca no Japão, veio em : o elenco da série era pequeno e volátil com os atores interpretando até dois personagens em alguns episódios, isto é notado com o ator Ichiro Kojima, o ator que interpreta o National Kid foi trocado no meio da série, pelo o ator Tatsume Shiutaro sem ter nem ao menos uma justificativa pela a saída de Kojima. No país a série provou ser um fracasso comercial, sua exibição durou no máximo um ano, com apenas 39 episódios ao total. Mas nem tudo foi para água abaixo, apesar de Kid ser o primeiro herói japonês a poder voar, a revolução se da nos bastidores da série. Para você ter a ideia do que era o orçamento da série, cada episódio gastava em média, era de aproximadamente um milhão e quinhentos mil de ienes ( hoje, podemos colocar ai doze mil dólares gastos ), isto era que na época o máximo que destinavam eram dez mil ienes. ( Nos anos 50 e 60, a Toei investia mais em filmes, a televisão ainda não era uma aposta. )


Este imenso investimento, veio através da National Matsushita Denki ou National Eletronics ( hoje a atual Panasonic ), a patrocinadora da série. A empresa apostou as suas fichas na série, principalmente para a venda de seus produtos como pilhas e outras bugigangas. Mas isso não só aconteceu com a National Eletronics, a própria Sony fez a mesma jogada, muito antes de Kid avia outros programas que optava do mesmo fruto e carregavam o nome de suas empresas nas costas. Um deles é até mais antigo que Kid, ficou conhecido como '' Sony-gou Soratobu Bouken '' ( acho que a tradução fica assim '' Número Sony : A Aventura que voa pelo Céu ''). Era um seriado americano produzido em 1957, obviamente era a própria Sony que o patrocinava, então os japoneses que ajudavam na divulgação do seriado no Japão, decidiram ( ou foram forçados ) a colocar o nome da empresa, em algum veiculo da série então foi colocado no Helicóptero. O Nome original da série é Whirlybirds, Sony-gou é o Helicóptero. Bom se isso hoje parece um pouco nada a ver ou até mesmo soa como engraçado, na época era algo natural as empresas fazerem este tipo de investimento, e por fim das contas dava certo.
Este é o Sony-gou o Helicóptero do seriado.
Enfim, voltando ao Kid, a jogada teve seu lucro, e o objetivo foi alcançado em pouquíssimo tempo, afinal National Kid carregava ele mesmo e o nome da Panasonic, (como citei antes, seus produtos apareciam na série como os seus rádios e aparelhos sofisticados com a sua estampa). No embalo, de tantas bugigangas sendo lançadas com o nome do nosso herói não houve pouco tempo quando a série teve um LP lançado, e eu consegui achar no Youtube a canção completa do seriado, e ainda por cima legendada. Para quem nunca ouviu o tema completo da série está ai chance de escutar.




A própria pistola ( Eroruya ) do nosso herói começou a ser comercializada nas lojas e foi um grande sucesso, foi a primeira vez que a criançada japonesa poderiam brincar com um apetrecho oficial de uma série de TV, ( por outro lado os país, mais precisamente as mães não aguentavam ver as suas toalhas e lençóis recortados em forma de capa ). Com tudo isto ocorrendo, o merchandising, que ordena as regras no ramo de entretenimento. Todo este trabalho deu a série um ar bem moderno e futurístico o que atraí o público, pela a inovação, sim as cifras destacaram a qualidade da produção, como por exemplo : as cenas de voo, feitas em um cromakey ( fundo ) no que dava os funcionários ficar correndo com um boneco pendurado em um fio. Enfim, o '' fracasso '' que muitos falam por ai de National Kid, não foi total, teve coisas  marcantes que este herói deixou, a sua criação não foi em vão. No inicio do texto acima citei a troca de personagens, na verdade, o ator que interpretou o primeiro National Kid que é o Massao Hata ( nome verdadeiro dele é Ichiro Kojima ) foi trocado depois das primeiras duas temporadas para estrelar filmes da Toei. No lugar entrou o ator Shutaro Tatsume.  

A maioria dos heróis pós-guerra, National Kid fazia um pedido ou um apelo para o fim dos testes nucleares, as feridas japonesas ainda machucavam e não estava totalmente cicatrizadas com o ataque cruel dos americanos, e com o tokusatsu, era possível passar está mensagem de paz através destas séries ( como o próprio  Godzilla, que era fruto de testes nucleares ). Mas esta mensagem não era compreendida aqui no Brasil, que na qual o público só estava interessado em ver as atuações do Kid, se ia ou não derrotar os vilões. Mas levamos em conta que naquela época a maioria do publico que via a série eram crianças.


Os Incas Venusianos eram liderados pela a rainha Aura, chegam a terra e alertam os cientistas para pararem as pesquisas de energia nuclear. Eles preocupados que os terríveis efeitos de radiação se eleva-se o território terrestre e infectem outros planetas do universo. Kid é enviado do planeta andrômeda para defender os humanos, para não ter a sua identidade revelada ele se faz de cientista Masao Hata ( Originalmente chamado de Ryusaku Hata ) ao chamado do rádio mágico Kid surge onde quer que ele esteja, além dos Incas Venusianos, Kid desce o coro nos Seres Abissais ( a parte que eu mais gosto ), O Império Subterrâneo ( outra parte que me amarro ) O Mistério do Garoto Espacial e Os Zarrocos do Espaço. National Kid seguiu a mesma linha de seus antecessores ( Gekko Kamen, Nanairo Kamen e Maboroshi Tantei ) tendo temporadas para cada história e tendo acontecimentos diferentes nelas, na qual eu acho ótimo este formato.



Como todos nós sabemos, Kid foi imortalizado como um símbolo para nós Brasileiros, ainda mais para quem o viu. Usando seus Trajes para ninguém botar defeito ( com direito a sua charmosa antena que fica balançando para lá e para cá ), Kid usava seus golpes de Karatê com um estilo único ( seu maior destaque ). A muito tempo quando eu ainda nem sonhava em nascer, assistir os episódios de Kid era hora sagrada de toda a criançada antes de ir para a escola. Minha mãe que o diga, ela é da época do Kid, não cansa de me contar e de relembrar do seriado ( risos ), como já tinha falado, Kid desembarcou aqui no Brasil nos anos 60 ( 1962 ), na TV Record. Seus 39 episódios divididos por quatro temporadas, foram exibidos e reprisados. Um pouco mais tarde chegando em 1968, National Kid foi levado das telas junto com uma boa parte do conteúdo que a Record perdeu em um incêndio. Os fãs da série não entenderam por qual motivo Kid não estava sendo mais exibido, e com isso, os fãs só iriam ver a série em 1995, graças a Sato Company que relançou em vídeo em comemoração dos 85 anos da imigração japonesa. A repercussão foi tão forte que Kid foi parar em várias matérias de jornal e revistas. No entanto, boa parte dos episódios estavam sem a dublagem clássica, a série teve uma nova dublagem que não agradou muitos, pois a nova dublagem era muito mal conduzida. Para você caro leitor ter um ideia de como foi feita esta nova dublagem, a clássica saudação dos Incas Venusianos, Awika ( que tem um som forte no i ) foi trocada por '' Avíca '', o que chama mas a atenção, foi que a redublagem foi feita pelo o Emerson Camargo, dono da voz original do herói. No meu ver ele tinha que ter o conhecimento de saber que, essa palavra era a mais lembrada pelo o público pois trocar Awika para Avíca, não soava legal, para quem já acompanhava a série. Teve também a troca de nomes de alguns personagens como : Gôro ( no original Guru ), Kuraso ( as vezes chamado de Koshio ) e o Dr.Nagano que nos episódio dos Incas e dos Seres Abissais, era chamado de Dr.Mizuno. A série parou de ir ao ar também por motivos de censura, porque o então Ministro da justiça da ditadura militar, Alfredo Buzaid, censurou todas as séries que aviam personagens voadores. Pouco tempo depois do lançamento do VHS, isso em 1996 a Sato Company fez uma parceria ou melhor dizendo um contrato com a Manchete para a criação do programa '' Japan Action ''. O programa iria funcionar da seguinte forma : A ideia era trazer só lançamentos, onde a princípio iria só ser exibido tokusatsu. Por fim, Kid estreou, sendo exibido às sextas no lugar do Super Human Samurai ( Adaptação do seriado Denkou Choujin Gridman ) e posteriormente sendo exibido Ultraman. Mas a alegria acabou rápido, o programa não vingou e saiu do ar.
Este é o Emerson Camargo, o Dublador de National Kid.
National Kid saiu do ar em definitivo nos meados de 2002 quando a Sato Company vendeu todo seu pacote de tokusatsu para a Cine House ( Na época só era possível ver quem era assinante da Tecsat, hoje falido ). A Cinemagia lançou a série em DVD ( para mais alegria do povo ) e disponibilizou dois discos, contendo os treze primeiros episódios ( à saga dos Incas Venusianos ). E por incrível que pareça as vendas não foram boas, o Box com os dois DVD'S não saia na faixa dos 80,00 reais, os planos de lançarem o restante da série foram tudo por água abaixo. Ficou estranho o caso da falta de opções em relação a legenda e á dublagem,( nesta reedição, fixou a película digital). No primeiro Disco, só está disponível dublada e no segundo, não dá para vermos outra versão a não ser legendada. Mas o importante é que os episódios estão ali, e nisso foi junto o tão sonhado lançamento em DVD dos Cybercops.

    
Mas para quem viu o Professor Massao Hata e o quinteto de crianças em ação novamente, pouco  importava. Na época que foi relançado em 1995, alugar ou até mesmo comprar a série em vídeo era mesmo no que ter nas mãos uma coisa muito valiosa e poder desfrutar a qualquer hora. Como era de se imaginar, Se não me engano teve até uma exposição de ilustrações no Sesc Pompéia em São Paulo. O Kid também foi para a Avenida da Sapucaí ( Sambódromo Da Marquês De Sapucaí ), o personagem apareceu no desfile da escola de samba carioca Unidos Da Tijuca em 2009. 


De garoto propaganda para se tornar um herói imortalizado em nossas terras, Kid veio sem muito alvoroço,  tentando achar, encontrar um espaço na Televisão Brasileira e com o tempo foi conquistando os corações da criançada dos anos 60, e com um jeito simples, Kid ensinou para nós que nunca devemos desistir, e que um país que sofreu com duas bombas atômicas pode-se se reerguer que nem um herói.

      





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